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Carisma do Instituto

 

Deus chama o homem quando o Espírito Santo quer enriquecer a Igreja com uma nova instituição de perfeição e apostulado, começa por suscitar um grande homem e uma grande mulher. A estes inspira a ideia de fundação, da finalidade e da fisionomia do Instituto e para isso os cumula de dons e luzes particulares.  A essa comunicaçao de Deus, faz um fundador, para utilidade da igreja, da-se o nome de CARISMA.

Carisma e missão, são para serem vividos por um grupo de pessoas que se identifiquem  com o fundador. O Carisma dos Fundadores não é, pois, um dom individual, mas social; daí que seja transmissível a outras pessoas e perdurável ao longo dos tempos, estando sujeito a evolução histórica, mas conservando a sua originária identidade.

Carisma é uma especial vivência do mistério de Cristo e uma particular visão profética da Igreja e do mundo.
O Carisma refere-se propriamente aos elementos objectivos dessa doação de graça que o carisma é em si mesmo e à missão que ele confere dentro da Igreja a um instituto.
O “ espirito” diz respeito ao aspecto subjectivo de viver o carisma.

Carisma da Venerável Irmã Wilson

Deus Chamou, o Espirito Santo atuou, Mary Wilson respondeu, a Igreja acolheu, novo grupo surgiu e novo carisma apareceu.

Assim um novo instituto se deu, com outras pessoas chamadas a viver em grupo com o mesmo carisma e espirito da fundadora.

No Séc XIX, quando Mary Wilson, Chegou à Madeira, o clima a paisagem e a natureza, saudou-a com a mensagem mais linda do mundo: Saúde e paz, por outro lado, viu que, o povo estava a viver num estado muito desolador. É época marcada pelo desejo de Instrução, catequese, relaxamento da vida cristã, e mesmo o clero, a par com o indiferentismo e o sectarismo politico que tornam difícil o anúncio do Evangelho. Por outro lado, o subdesenvolvimento gritante das populações traz consigo a fome, a doença, o desamparo de muitas crianças e jovens, o abandono da terceira idade e outras sequelas da miséria.

Como projecção da vocação extraordinária apostólica, a Irmã Wilson, Fundou a Congregação. O seu carisma de Fundadora foi, pois, de serviço caridoso, unido ao anúncio evangélico, e tem uma expressão: a promoção humana e espiritual dos irmãos, especialmente dos pobres, fossem-no eles de pão ou de idade, de saúde, ou de amor, de cultura ou de fé.

À Irmã Wilson, desde sempre, foi incutida pela família o amor à verdade e, sobretudo, abandono e confiança em Deus Pai. Assim, procurou viver o que os pais lhe ensinaram. Cresceu sentindo bem as  etapas da criança,  adolescência,  juventude,  adulta e da fase mais avançada. Não se poupou em enfrentar dificuldades, em todos os momentos da sua vida, mas também em tudo procurava descobrir a Mão de Deus, que a acolhia e tudo providenciava como sinal de crescimento e amadurecimento da sua fé e confiança total em Deus Pai. “Quando pequena, seus pais faziam-na adormecer com os bracinhos em cruz diante do peito e habitualmente a viver sempre na presença de Deus. Um dia em que um sacerdote lhe observava que  a Boa Mãe devia estar preparada para morrer, atendendo à sua avançada idade, respondeu: “estou sempre preparada para morrer. Fui acostumada a viver sempre na presença de Deus, isto é sem ter na mente Deus presente” (VTC – T 13 Pdr. Manuel Jacob Sardinha).

Na vida da Irma Wilson destaca-se:

A Fé; familiaridade com a Palavra de Deus; União a Santíssima Trindade; Abandono a Deus Pai; Seguimento de Jesus Cristo; Devoção a Jesus vivo na Eucaristia; ao Sagrado Coração de Jesus e de Maria; docilidade ao Espírito Santo; Amor a Igreja; Devoção a Nossa Senhora; devoção aos Santos; vida de Oração.

A Esperança; Confiança “Bom Deus” certeza da vida eterna; preparação para a morte; Partilha da esperança; confiança na Misericórdia de Divina.

A caridade; caridade para com Deus; Amor a Deus; Exortação ao amor para com Deus; Consciência da presença de Deus; Conformidade com a vontade de Deus. Caridade para com o próximo, Irmãs e familiares das Irmãs; dedicação a crianças e velhinhos; Desvelo em favor dos doentes; amor pelos pobres; conselheira espiritual.

Para além desta virtudes teologais,  viveu as cardiais tais como; justiça, Fortaleza, Temperança. Virtudes dos conselhos evangélicos: pobreza, castidade, obediência, humildade. ( Estes dados encontram-se em arquivo no museu da Irma Mary Jane Wilson).

A Irmã Wilson veio a Falecer no Convento de São Bernardino a 18 de outubro de 1916 enterrando-se no cemitério de Câmara de Lobos.

Hoje temos a alegria de ter os restos mortais na capela da Quinta das Rosas, junto dos quais, muita gente agradece e pede a Deus por seu intermédio: Cura de familiar, união, paz para famílias, trabalho, passagem de ano escolar e outras dificuldades que as pessoas exteriorizam as irmãs que ali vivem, pedindo a força e união na oração.  

 Povo Madeirense, não se poupou em Chamar-lhe “ Boa Mãe”.

Nos nossos dias: as Irmãs não se poupam em viver e divulgar esta amável e querida obra, tentando adapta-la ao tempo que vivemos: Carisma e Espiritualidade da Fundadora

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